O início da vida adulta não é mole, ainda mais quando você é responsável por uma criaturinha que depende de você 24h. Fico me lembrando de como era minha vida antes de ser mãe. Não era uma maravilha, eu tinha defeitos muito graves que hoje em dia eu dou graças a deusa de ter conseguido superar. Eu tenho saudade é do tempo livre, de dormir esparramada na cama num domingo a tarde, sair a noite pra curtir com as amigas, ter a minha individualidade... A vida agora tá boa, tá massa, mas cansa, viu? Passei a semana inteira com uma gripe violenta, dessas que te deixam de cama e com vontade de morrer, mas eu podia morrer? Não. Minha filha precisava de mim. Tive que pedir arrego pra mamãe, que deu um jeito na casa, fez sopinha e cuidou da netinha. Melhor mamãe <3
Enfim, nesses momentos em que você está um trapo, um cocô, você começa a pensar no rumo que a sua vida tomou, nas escolhas que você fez no passado, em como teria sido diferente se tivesse tomado o caminho x, e não o y. E aí começa a pensar no que fazer pra melhorar as coisas que não estão boas, em como sair da inércia, em como reencontrar aquela leveza dos 20 anos. Será que eu consigo? Será que eu vou ter ânimo? Na maioria dos dias eu quero é dormir ou ficar assistindo tv, até meus livros se perderam na solidão da maternidade. A parada é tentar descobrir quem você realmente é, porque é tanta coisa pra fazer que a gente esquece de se olhar no espelho, de olhar pra dentro. Acho que eu tô com saudade de mim, pode isso?
casinha voadora
sábado, 30 de maio de 2015
domingo, 11 de maio de 2014
Desde que minha filha nasceu, ando levando a vida muito a sério e isso tem me deixado meio deprê. Decidi que preciso rir mais das minhas desgraças e a mais recente delas aconteceu no feriado do dia do trabalho.
Eu e marido fomos pra Trindade/GO, onde mora boa parte da família e amigos dele. Foi a primeira viagem da Amora e eu estava um pouco preocupada, afinal, quatro horas dentro de um carro com uma bebê chorando, querendo mamar, cagando... Pra chegar em Trindade, você é obrigado a atravessar Goiânia e, cara, eu ODEIO Goiânia. É quente, tem muita moto, muito semáforo, muito buraco, não tem tesourinhas e os motoristas são mais loucos que o normal. E lá estava eu, presa num engarrafamento, na cidade que eu mais odeio, com uma bebê calorenta chorando enlouquecidamente. Tive muita vontade de morrer, mas não queria dar esse gostinho pra minha maior inimiga. Depois de 258 horas, conseguimos chegar em Trindade, cidade de interior, pacata, passarinhos cantando... Ah! Amora até sorriu quando finalmente desceu do carro e respirou ar puro. E lá passamos o nosso feriado, tranquilonas.
Mas a gente tinha que voltar pra Brasília, em outras palavras, tinha que enfrentar Goiânia novamente. E lá fomos nós, dessa vez a noite, sem o calor e o trânsito pesado, pensei que seria mamão com açúcar. ERRADO. Pra começar, estávamos com fome e avistamos um Habbibs, mas ele ficava no sentido oposto da avenida. Cadê retorno? Cadê tesourinha? Cadê? Tentamos de todas as maneiras e acabamos desistindo e comendo em outro lugar. Aí lembramos que tínhamos que passar no banco. Beleza. Facinho. ERRADO. No meio do caminho tinha um prego, tinha um prego no meio do caminho. Esse prego do demônio do pequi furou o pneu do carro. PUTA QUE PARIU. Trocamos o pneu, fomos no banco e depois no borracheiro pra consertar o pneu furado. Amora chorava enlouquecidamente. Parecia a fase mais difícil do game, só faltava aparecer o chefão.
Nem me lembro como cheguei em casa, como deitei na cama... Só sei que acordei suando frio, achando que ainda estava em Goiânia.
Eu e marido fomos pra Trindade/GO, onde mora boa parte da família e amigos dele. Foi a primeira viagem da Amora e eu estava um pouco preocupada, afinal, quatro horas dentro de um carro com uma bebê chorando, querendo mamar, cagando... Pra chegar em Trindade, você é obrigado a atravessar Goiânia e, cara, eu ODEIO Goiânia. É quente, tem muita moto, muito semáforo, muito buraco, não tem tesourinhas e os motoristas são mais loucos que o normal. E lá estava eu, presa num engarrafamento, na cidade que eu mais odeio, com uma bebê calorenta chorando enlouquecidamente. Tive muita vontade de morrer, mas não queria dar esse gostinho pra minha maior inimiga. Depois de 258 horas, conseguimos chegar em Trindade, cidade de interior, pacata, passarinhos cantando... Ah! Amora até sorriu quando finalmente desceu do carro e respirou ar puro. E lá passamos o nosso feriado, tranquilonas.
Mas a gente tinha que voltar pra Brasília, em outras palavras, tinha que enfrentar Goiânia novamente. E lá fomos nós, dessa vez a noite, sem o calor e o trânsito pesado, pensei que seria mamão com açúcar. ERRADO. Pra começar, estávamos com fome e avistamos um Habbibs, mas ele ficava no sentido oposto da avenida. Cadê retorno? Cadê tesourinha? Cadê? Tentamos de todas as maneiras e acabamos desistindo e comendo em outro lugar. Aí lembramos que tínhamos que passar no banco. Beleza. Facinho. ERRADO. No meio do caminho tinha um prego, tinha um prego no meio do caminho. Esse prego do demônio do pequi furou o pneu do carro. PUTA QUE PARIU. Trocamos o pneu, fomos no banco e depois no borracheiro pra consertar o pneu furado. Amora chorava enlouquecidamente. Parecia a fase mais difícil do game, só faltava aparecer o chefão.
Nem me lembro como cheguei em casa, como deitei na cama... Só sei que acordei suando frio, achando que ainda estava em Goiânia.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Amoramor
Nesses quase quatro meses minha vida mudou tanto que nem me lembro mais de como era antes da pequena nascer. Não estou reclamando, pelo contrário. Estou muito feliz, curtindo muito cada fase e aprendendo mais todos os dias. Me considero incrivelmente sortuda por ter tido o parto que planejei, por ter minha família, minhas amigas e meu marido me apoiando em todas as decisões e por ter uma filha tão linda. Tô tão plena e satisfeita que sinto medo, hahahaha! Esse medo bobo que a gente tem do que está por vir e pela finitude quase instantânea do presente. Mas é isso que nos faz aproveitar mais cada milésimo de segundo, cada sorriso... E como sorri a minha Amora! Quando ouve minha voz, quando acorda, quando o pai chega do trabalho, quando ganha beijo, quando toma banho de ofurô... é uma delicinha gordinha!
Durante toda a gravidez estudei sobre parto, amamentação, introdução alimentar, pedagogia... Já que eu ia botar uma pessoa nesse mundo, queria que ela tivesse o melhor de mim, e é isso que venho me empenhando em fazer. Talvez por isso eu não tenha tido tanta dificuldade em me adaptar. Amora nasceu de parto normal na água, com todo o respeito que uma pessoa merece ao nascer, mama leite materno em livre demanda, não usa chupeta, fica no colo o tempo que quiser (bendito sling!) e dorme juntinho dos pais. É claro que não é toda mãe que pode se doar 24h por dia dessa forma, por isso sou tão grata pelo apoio e envolvimento de todo mundo.
O sono dela tá bem tranquilo. Durante a noite acorda apenas uma vez para mamar e, cinco minutos depois, já está dormindo de novo. Acorda de vez umas oito da manhã, cheia de atitude, exigindo atenção. Mas quando dá umas onze horas já tá cochilando, hahaha! Com o tempo nossa rotina foi se firmando, fomos nos conhecendo melhor e agora eu redescobri os pequenos prazeres da vida, como comer e dormir.
O Jimi e o Noel já adotaram a pequena e se adaptaram bem rápido às mudanças da casa. Não vejo a hora da Amora começar a interagir com os irmãos mais velhos, hihihi! E é isso, tô apaixonada por essa família que eu tive a sorte de formar <3
Durante toda a gravidez estudei sobre parto, amamentação, introdução alimentar, pedagogia... Já que eu ia botar uma pessoa nesse mundo, queria que ela tivesse o melhor de mim, e é isso que venho me empenhando em fazer. Talvez por isso eu não tenha tido tanta dificuldade em me adaptar. Amora nasceu de parto normal na água, com todo o respeito que uma pessoa merece ao nascer, mama leite materno em livre demanda, não usa chupeta, fica no colo o tempo que quiser (bendito sling!) e dorme juntinho dos pais. É claro que não é toda mãe que pode se doar 24h por dia dessa forma, por isso sou tão grata pelo apoio e envolvimento de todo mundo.
O sono dela tá bem tranquilo. Durante a noite acorda apenas uma vez para mamar e, cinco minutos depois, já está dormindo de novo. Acorda de vez umas oito da manhã, cheia de atitude, exigindo atenção. Mas quando dá umas onze horas já tá cochilando, hahaha! Com o tempo nossa rotina foi se firmando, fomos nos conhecendo melhor e agora eu redescobri os pequenos prazeres da vida, como comer e dormir.
O Jimi e o Noel já adotaram a pequena e se adaptaram bem rápido às mudanças da casa. Não vejo a hora da Amora começar a interagir com os irmãos mais velhos, hihihi! E é isso, tô apaixonada por essa família que eu tive a sorte de formar <3
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Sagitário com ascendente em gêmeos
Ela chegou uma semana antes do dia previsto, pegando todo mundo de surpresa. Foram várias horas de trabalho de parto e Amora nasceu no dia 16 de dezembro, as 17h48, de parto normal na banheira, com o papai e a vovó acompanhando tudo. Correu tudo tão bem que recebemos alta no dia seguinte!
A Amora é o serzinho mais lindo que eu já vi, tem a pele rosinha, olhos claros e curiosos, uma boquinha e um narizinho tão pequenininhos... Estamos apaixonados!
Nesses quase dois meses de vida ela já se desenvolveu bastante e está começando a interagir com a gente, é muito emocionante! Amora adora ficar no meu colo, se pudesse, ficava o dia inteiro. Por causa disso, o sling tem sido a minha salvação, com ele posso fazer várias atividades sem ter que deixar a pequena chorando no berço. Ela também adora passear de carro, balançar na rede, pegar sol e mamar, claro. E tá crescendo tão rápido que até assusta... Já perdeu várias roupinhas e quase não cabe mais na cadeirinha de balanço :(
Eu nunca imaginei que fosse gostar tanto de ser mãe, de ser a mãe dela. É o maior amor do mundo!
A Amora é o serzinho mais lindo que eu já vi, tem a pele rosinha, olhos claros e curiosos, uma boquinha e um narizinho tão pequenininhos... Estamos apaixonados!
Nesses quase dois meses de vida ela já se desenvolveu bastante e está começando a interagir com a gente, é muito emocionante! Amora adora ficar no meu colo, se pudesse, ficava o dia inteiro. Por causa disso, o sling tem sido a minha salvação, com ele posso fazer várias atividades sem ter que deixar a pequena chorando no berço. Ela também adora passear de carro, balançar na rede, pegar sol e mamar, claro. E tá crescendo tão rápido que até assusta... Já perdeu várias roupinhas e quase não cabe mais na cadeirinha de balanço :(
Eu nunca imaginei que fosse gostar tanto de ser mãe, de ser a mãe dela. É o maior amor do mundo!
domingo, 15 de dezembro de 2013
Quaaase
Semana passada começou a contagem regressiva para o nascimento da nossa filha. No dia 8 de dezembro completamos 37 semanas, o que quer dizer que o bebê já está maduro e, se nascesse, não seria mais prematuro. Comecei a ter refluxo e um pouco mais de dificuldade para me movimentar e também para dormir, tamanho o peso que a barriga alcançou. Agora eu entendo o tal do "incomodo do final de gravidez" que tanto me falavam, é realmente bem cansativo e você fica desejando botar logo o rebento pra fora. Estamos também com aquele friozinho na barriga, afinal a chegada dessa bebê vai mudar nossas vidas para sempre e os primeiros meses não serão nem um pouco fáceis. Estou preocupada com as dores do parto, com o parto em si, com a amamentação e o puerpério. Tô com medo de não aguentar as dores, de me empurrarem pra uma cesárea, de ter dificuldades para conseguir amamentar e de entrar em depressão. Tenho lido muito sobre esses assuntos, quero estar minimamente preparada pra todas as dificuldades que vão aparecer.
No mês de novembro tivemos que enfrentar um grande aborrecimento: mudar de apartamento. Não vou entrar em detalhes, mas o fato é que, aos oito meses de gravidez, tive que mudar totalmente os planos de arrumação da casa e do quarto da Bibi e começar a encaixotar tudo. Foi um momento bem difícil, pois adorávamos aquele apartamento e tudo o que queríamos na reta final da gestação era tranquilidade. O nosso consolo foi encontrar um apartamento ainda melhor e ter a ajuda fantástica da minha mãe. Ela encaixotou metade das nossas coisas, limpou os dois apartamentos (!), me alimentou e me deixou muito mais confortável em meio àquele caos de mudança.
Iniciamos o mês de dezembro de endereço novo. Finalmente estou podendo botar em prática as ideias que eu tive pro quarto da Bibi, lavando as roupinhas e deixando tudo arrumadinho pra chegada dela. Todos os dias eu entro no quarto dela e fico apenas olhando, esperando...
Ah! Conseguimos escolher um nome pra nossa cria! Ainda não decidi se vou anunciar ou se vou fazer suspense até ela nascer, mas é um alívio ter finalmente chegado a uma conclusão, estava com medo de ela nascer e eu continuar chamando-a de Biloquinha. De acordo com os cálculos da obstetra, o dia previsto para o nascimento é dia 27 desse mês, mas pode ser antes ou depois, Bibi é quem sabe. Só espero que não seja no natal, pois teríamos que botar em prática o Plano B.
No mês de novembro tivemos que enfrentar um grande aborrecimento: mudar de apartamento. Não vou entrar em detalhes, mas o fato é que, aos oito meses de gravidez, tive que mudar totalmente os planos de arrumação da casa e do quarto da Bibi e começar a encaixotar tudo. Foi um momento bem difícil, pois adorávamos aquele apartamento e tudo o que queríamos na reta final da gestação era tranquilidade. O nosso consolo foi encontrar um apartamento ainda melhor e ter a ajuda fantástica da minha mãe. Ela encaixotou metade das nossas coisas, limpou os dois apartamentos (!), me alimentou e me deixou muito mais confortável em meio àquele caos de mudança.
Iniciamos o mês de dezembro de endereço novo. Finalmente estou podendo botar em prática as ideias que eu tive pro quarto da Bibi, lavando as roupinhas e deixando tudo arrumadinho pra chegada dela. Todos os dias eu entro no quarto dela e fico apenas olhando, esperando...
Ah! Conseguimos escolher um nome pra nossa cria! Ainda não decidi se vou anunciar ou se vou fazer suspense até ela nascer, mas é um alívio ter finalmente chegado a uma conclusão, estava com medo de ela nascer e eu continuar chamando-a de Biloquinha. De acordo com os cálculos da obstetra, o dia previsto para o nascimento é dia 27 desse mês, mas pode ser antes ou depois, Bibi é quem sabe. Só espero que não seja no natal, pois teríamos que botar em prática o Plano B.
O caos da mudança
Marido montando a cadeirinha de balanço da pequena
Gatinho desconfiado
Bercinho montado pelo pai <3
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Enquanto ela não chega
Desde que descobrimos que tem uma Biloquinha dentro da minha barriga, as coisas começaram a mudar aqui em casa. Moramos num apartamento de dois quartos, bem espaçoso até, mas, pela falta de grana pra móveis/decoração e um pouco de preguiça, ele estava bem pouco funcional. O quarto menor, que inicialmente seria usado como escritório/quarto de hóspedes, estava cheio de caixas e entulhos que a gente não sabia onde colocar, nós mal entrávamos no cômodo. Como a nova moradora da casa chega em dezembro, começamos a esvaziar o quartinho da bagunça. Além das caixas e tralhas diversas, ainda tem nele uma cama de solteiro e duas escrivaninhas (!!!). Comprei uma estante na feira da torre (ótimo lugar pra comprar móveis de madeira) e dois nichos de parede. Me armei daquela coragem e fui mexer nas tais caixas, arrumei os livros na estante nova (que fica na sala), separei vários outros para doação, joguei muita coisa fora e ainda sobrou coisas sem lugar definido. Minha mãe, pau pra toda obra, instalou os nichos na parede roxa da sala, resultado: ganhei um lugar pra minha coleção de filmes e o marido pra coleção de carrinhos. Rearranjei meus quadrinhos na parede da mesa de jantar, mas alguns ficaram sobrando.
Aos poucos, nossa filha começa a dar sinais de sua presença na casa. Sábado saímos para olhar berços e cômodas. Eu já tinha dado uma olhada por alto em algumas lojas de shopping (caríssimas!), então focamos em bater perna em Taguatinga. Descobri que eu sou muito enjoada, acho a maioria dos móveis bem breguinhas e as coisas que eu gosto geralmente custam o dobro do preço. Com o choque de realidade, entramos no carro e pensamos no óbvio: a gente não é rico pra gastar mil dilmas num berço que vai ser pouquíssimo usado. Fomos, então, garimpar berços em brechós. E fomos muito felizes! Encontramos um em excelente estado, novinho, gracinha, por 400 dilmas. Marido acabou pirando num carrinho com rodas de bicicleta e comprou também. Eu achei ótimo, já que eu moro em frente ao parque e pretendo fazer vários passeios com a pequena por lá. Saldo do dia: com o dinheiro que gastaríamos num só berço, compramos o berço e o carrinho, ambos de excelente qualidade. Falta só a cômoda, que nós concordamos em gastar um pouco mais de dinheiro, já que ela poderá ser usada por tempo indeterminado.
Presentes da avó coruja: vestidinho mexicano, macacão rosa de moranguinhos e sapatinho rosa. Tem mais 30 mil presentes dela, mas essas peças são as minhas favoritas.
O body do Velvet foi presente da tia Carol e o do Jake foi presente da tia Lou.
O vestidinho de flores vermelhas e o babador de caveiras foram aquisições minhas em feiras pela cidade. O sapatinho azul foi presente da tia Débora, o primeiro que a Biloquinha ganhou! O pijaminha de ursinho, que eu comprei um número maior pra ela poder usar no inverno, foi adquirido no meu site favorito do universo: aliexpress <3
Eu tô adorando ficar garimpando coisinhas pra minha filha, que não para de mexer dentro da barriga, me fazendo ir ao banheiro a cada cinco minutos. Também estou com um apetite fora do comum para doces, principalmente para chocolate e sorvete. Por causa disso eu tô com o rosto lotado de espinhas :(
Nesse sábado vamos viajar pro Rio de Janeiro, matar a saudade da Marina, comprar as peças do enxoval que estão faltando, pegar uma praia e assistir o show do Black Sabbath. Quando voltarmos teremos que planejar o chá de fraldas e escolher o nome dela (como é difícil escolher nome, socorro!). Ai, toda vez que eu penso que no final de dezembro ela chega... que surreal.
A sala ainda vai ganhar uma cortina e a varanda vai virar um "jardim"
Vamos colocar um lustre acima da mesa.
Ainda não sei se coloco mais quadrinhos nessa parede.
Jimi fiscalizando o carrinho. Carrinho aprovado para eventuais sonecas.
Bercinho perdido na bagunça do quarto
Assim que o sexo da Biloquinha foi revelado, começou uma chuva de roupas rosas nessa casa. Minha mãe pirou e comprou metade do enxoval num dia só <3 Eu nunca fui muito fã de rosa e decidi que faria o possível pra escapar desses clichês de gênero, azul=menino, rosa=menina. Eis alguns itens do enxoval da pequena:
O body do Velvet foi presente da tia Carol e o do Jake foi presente da tia Lou.
O vestidinho de flores vermelhas e o babador de caveiras foram aquisições minhas em feiras pela cidade. O sapatinho azul foi presente da tia Débora, o primeiro que a Biloquinha ganhou! O pijaminha de ursinho, que eu comprei um número maior pra ela poder usar no inverno, foi adquirido no meu site favorito do universo: aliexpress <3
Eu tô adorando ficar garimpando coisinhas pra minha filha, que não para de mexer dentro da barriga, me fazendo ir ao banheiro a cada cinco minutos. Também estou com um apetite fora do comum para doces, principalmente para chocolate e sorvete. Por causa disso eu tô com o rosto lotado de espinhas :(
Nesse sábado vamos viajar pro Rio de Janeiro, matar a saudade da Marina, comprar as peças do enxoval que estão faltando, pegar uma praia e assistir o show do Black Sabbath. Quando voltarmos teremos que planejar o chá de fraldas e escolher o nome dela (como é difícil escolher nome, socorro!). Ai, toda vez que eu penso que no final de dezembro ela chega... que surreal.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Aos pouquinhos
Uau, faz um tempão que eu não venho
aqui, tanta coisa aconteceu... No final de março viajamos para
Pelotas para visitar as irmãs de marido. Foi bem legal, nunca tinha
ido para aquelas bandas, tive que lidar com o sotaque, as gírias, o
temperamento e o clima diferente. Nos divertimos muito indo na
padaria e pedindo “cacetinho” (pão francês), comendo churrasco, passando frio e tatuando. Até demos um pulinho no Uruguai e fizemos a festa
no free shop, hehe.
A gente todo empacotado e os gaúchos de camisetinha
Dirigindo em terras estrangeiras
Preparando pra tatuar
Quando voltamos pra Brasília, algo
estranho aconteceu. Eu tentava não pensar muito no assunto, mas era
impossível. Numa noite de sábado, abri aquela caixinha, meu coração
estava acelerado. Fiz o que tinha que fazer e esperei os cinco
minutos. Pronto. As paredes do banheiro começaram a me espremer e me
sufocar, meu corpo estava derretendo, havia dois risquinhos
cor-de-rosa no meu teste de gravidez. Puta merda. Chorei, praguejei,
xinguei, chorei mais, pensei em várias coisas ruins, minha cabeça
doía.
No dia seguinte, fui no hospital pra ter certeza, ainda tinha
esperança que aquele teste de farmácia tivesse sido o mais sacana
do planeta com um falso positivo. Não. Eu estava gravidíssima. A
médica do plantão me deu os parabéns e eu desabei em lágrimas,
queria mandar ela pra puta que pariu, mas me segurei e apenas saí do
consultório com um peso gigantesco no peito.
Ficamos semanas digerindo a notícia e
pensando no que fazer, não contamos pra ninguém. Acho que eu nunca
chorei tanto na minha vida como eu chorei naqueles dias. Eram dias
longos, pesados, sombrios. Eu não sabia qual era a decisão certa,
não queria estar naquela situação, queria deitar no colo da minha
mãe e chorar, mas eu ainda nem tinha tido coragem de contar pra ela.
E eu só pensava e pensava e pensava, minha cabeça tinha uma
tonelada. Daí eu fui numa consulta. Minha primeira ecografia. Um
embrião de oito semanas, dois centímetros, coração batendo a todo
vapor. Lá fora, aquele sol escaldante de Brasília batendo na minha
cabeça... eu vou ter um(a) filho(a).
Pois é, passamos esses últimos meses
nos adaptando a essa novidade: teremos um(a) filho(a), fruto de mais de
quatro anos de amor e amizade. Contamos pros parentes e amigos mais
próximos, e então as coisas ficaram mais fáceis, aquele peso no
meu peito foi ficando mais leve, até que sumiu. O medo continua, mas
o amor está crescendo junto com a barriga. Estou lendo muito,
procurando me informar sobre parto, maternidade e etc. Decidi que
quero parir e vou fazer de tudo pra conseguir. Não quero cesárea
desnecessária, não quero médicos me dizendo o que fazer. E, desde
já, estou mandando ir à merda qualquer um que diga que eu tenho que
me livrar dos meus gatos.
Nos primeiros meses sofri muito com os
enjôos, até emagreci. Agora estou entrando no quarto mês e as
coisas estão melhorando, mas ainda sinto um cansaço fenomenal.
Parece que estou hibernando, só consigo comer e dormir. Dormir
MUITO. Sério, tem dias que fico agoniada, querendo fazer minhas
coisas, encontrar minhas amigas, mas não consigo ficar acordada.
Dizem que isso logo passa, daqui a pouco vou estar cheia de energia
novamente e coisa e tal. Bom, tô esperando pacientemente.
Aos poucos, vou me acostumando com
esse negócio de ser mãe, pensando na educação que vou dar pro meu
filho, nas responsabilidades enormes que vou ter daqui pra frente e
no amor imenso que quero construir ao redor dele. O medo vai
diminuindo, graças as minhas leituras assíduas aos blogs de outras
mamães. Acho que estou indo bem, acho que vou dar conta, acho que
vou ser uma boa mãe e que marido será um bom pai. Nós formamos uma
boa dupla, afinal. O amor, que é o essencial, a gente tem de sobra.
~ Hoje fizemos mais uma ecografia e
descobrimos: é uma menina! <3
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